Descubra 5 mitos por trás da rotulagem de alimentos
Comprar um produto somente pela embalagem é um erro que pode representar prejuízos a sua saúde. É necessário entender o que, de fato, você está consumindo. Para isso, o rótulo é um grande aliado. No entanto, alguns mitos sobre a rotulagem de alimentos rondam a internet, espalhando mentiras sobre diversos itens. Quem se informa, não cai nessa!
Pensando no problema, elaboramos este post com 5 mitos. Esperamos que você leia atentamente e não seja mais uma vítima das falsas informações. Continue com a gente para descobrir.
- Barrinha colorida no rótulo de leite indica que o produto venceu e voltou ao mercado
Mito! Essa informação não passa de uma fake news que circulou nas redes sociais. A barra colorida, de acordo com a Tetra Pak, é apenas um teste de cores realizado para garantir a qualidade de impressão das embalagens.
- Produtos com transgênicos não precisam mais do selo de identificação
Mito! Todos os produtos contendo transgênicos precisam sim de selo de identificação. O projeto de lei 34/2015, que propõe a não obrigatoriedade de produtores de alimentos informar ao consumidor a presença de transgênicos, foi reprovado nas Comissões de Ciência e Tecnologia e na Comissão de Assuntos Sociais. A proposta ainda segue em tramitação até a decisão final em plenário. Até lá, a identificação continua obrigatória.
- Dados de conservação não são obrigatórios na rotulagem dos alimentos
Mito! Entre as informações obrigatórias na rotulagem dos alimentos, estão:
- Denominação técnica;
- Marca;
- Indicação quantitativa;
- Lista de ingredientes;
- Informação nutricional;
- Identificação de fabricante e importador (quando importado);
- Origem;
- Lote;
- Prazo de validade;
- Registro ANVISA ou MAPA (quando necessário);
- Dados de conservação;
- Instrução de uso (quando necessário);
- Contém ou não contém glúten.
- As identificações diet e light querem dizer a mesma coisa
Mito! A palavra diet só pode ser usada em alimentos destinados a dietas com restrição de nutrientes, como carboidrato, gordura, proteína ou sódio. Muitas vezes, o valor energético não é menor que o de produtos convencionais.
O termo light, por sua vez, é empregado em produtos que tenham reduzido — ou baixo — valor energético ou valor nutricional. Os alimentos light devem ter, no máximo, 40kcal/100g em produtos sólidos. Em bebidas, a proporção é de até 20kcal/100ml ou a redução mínima de 25% em termos de calorias, em comparação com aquelas que estão presentes nos produtos convencionais.
- O percentual de Valores Diários (%VD) indica o quanto aquela porção de alimento contribui para atingir a nossa necessidade diária de calorias
Mito! Não confunda. O percentual de Valores Diários (%VD) indica o quanto aquela porção de alimento contribui para atingir a nossa necessidade diária daquele nutriente, e não de calorias. Os VD representam as quantidades de nutrientes que as pessoas devem consumir para ter uma alimentação saudável, em uma dieta de duas mil calorias.
Esse valor é diferente para cada nutriente, uma vez que cada um deles desempenha um papel específico na alimentação e, por isso, deve ser consumido em uma quantidade determinada. Veja, a seguir, os VD indicados para uma dieta de duas mil calorias:
- Carboidratos – 300 gramas;
- Proteínas – 75 gramas;
- Gorduras totais – 55 gramas;
- Gorduras saturadas – 22 gramas;
- Fibra alimentar – 25 gramas;
- Cálcio – 1000 miligramas;
- Ferro – 14 miligramas;
- Sódio – 2400 miligramas.
Quer um exemplo? Se os VD de cálcio é de 1000mg e uma porção fornece 100mg, isso quer dizer 10%VD.
Gostou de nossa seleção de mitos que estão por trás da rotulagem de alimentos? Para não ser pego por uma fake news e informações equivocadas, é importante se informar. Entenda o que, realmente, você está consumindo. Nesse sentido, destaca-se a importância de uma empresa séria e qualificada para analisar e elaborar rótulos de alimentos que sejam precisos e completos.
Fale com um especialista e saiba como a GTA Alimentos pode auxiliar você e sua empresa durante o processo de rotulagem de alimentos!